domingo, 8 de março de 2009

Tua vida: casa,
Imensidão atribulada
E eu, pequena,
Me estreito pra me embrenhar nesta vastidão.
Deixa-me adentrar,
Prometo, serei maior do que o que te aflige...
Só não me deixe aqui,
Esperando à porta...
Há caminhos de volta que desconheço,
Perdi o mapa, o endereço.
Prefiro me perder
A retroceder passos do que procuro...

Um comentário:

  1. Hoje estou cruel como Artaud: somente concebo a liberdade sem órgãos. Hoje estou cru como o Mano Lima: com casca e tudo. E dessa mistura meio estranha, apesar de uma coisa ter tudo a ver com a outra, você me vem com essa delicadeza de passos que não se sabem por sobre o mapa dos sentimentos? É demais para um coração só, quanto mais germânico e italiano como o meu, o qual intercala momentos de operísticos com lapsos de extrema rigidez que qualquer metal poderá alcançar. Diante da sua sinceridade me faço vidro e é isso: vidro por moldar, vermelho como meu sangue e amarelo como um farol prestes a abrir. Um beijo e ótima semana, minha nova colega da blogosfera, amiga de sempre.

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